Mãe Lígia (Barahumerjionã), se credencia a continuar a história do
povo de Ketu em Sergipe através de sua alma maior a religião do povo
Yorubá, dos nagôs.
Desta forma, o Ilê Axé Obé Fará –
fundamenta suas atividades através de ações religiosas e festivas com o
objetivo de contribuir para a manutenção e conhecimento da cultura
yorubá conservada e repassada para os atores sociais presentes na
caminhada, na qual vários desses atores foram iniciados e parte
significativa preserva a tradição religiosa de matriz africana no Estado
de Sergipe.
Portanto, o Ilê Axé Obé Fará – compreende que a
conservação e difusão da cultura de matriz africana servem como tradição
e resistência da religiosidade africana que se integra com a
comunidade, proporcionando a essa mesma comunidade – educação,
transformação social e cultural, valorização da cultura negra, como
também resgatar a identidade e autoestima de um povo através da
construção da cidadania.
Yá Lígia Borges é artesã especialista
em técnica de básico educadora social. Atriz professora de dança afro
primeira mulher negra a presidir o bloco afro quilombo pioneiro do
estado de Sergipe foi conselheira do Conselho nacional dos direitos das
mulheres e coordenadora do Fórum sergipano das religiões de matriz
africana coordenadora da Caminhada para Osálá. Faz parte da coordenação
executiva do fórum Nacional de mulheres negras.
MÃE LÍGIA DE ESÚ - A HISTÓRIA DO SEU YLÉ ASÉ
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