sábado, 28 de fevereiro de 2009



OGUNHÊ!



Que a espada de Ogum afaste de nós os perigos e as preocupações.
A preocupação olha em volta, a Tristeza olha para trás, a Fé olha para cima.
Este Orixá foi mandado para você.
Envie para 8 pessoas, inclusive para mim.
Em 8 minutos você receberá algo que espera há muito tempo



O Ano de 2009 será "regido" por São Jorge e Santa Barbara - Ogum e Iansã. Cores Verde e vermelho





segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Bienal Afro-Brasileira do Livro lançada em Salvador

Bienal Afro-Brasileira do Livro lançada em Salvador

Aconteceu no dia 07 de fevereiro de 2009 (sábado), às 10h, na Câmara Municipal de Salvador – Pça. Tomé de Souza, o lançamento da Bienal Afro-Brasileira do Livro - Educar para a Diversidade. O evento traz à tona, com grande ênfase, a cultura afro-brasileira situando, além do foco nas produções literárias independentes, produções literárias do mercado editorial com prioridade no corte racial e outras manifestações culturais resultantes da trajetória de resistência dos afro-descendentes.

Durante a Bienal, a Secretaria de Educação do Estado da Bahia – SEC, fez o lançamento do edital para seleção publica de material didático em Historia e Cultura Africana e Afro-brasileira e Educação das Relações Étnico Raciais para professores e alunos da rede estadual de educação. A programação do evento contou com: Colóquio Intelectual, mesas temáticas, exposição de artes plásticas e livros temáticos.

CONCEITO - Foi compreendendo que era necessário valorizar, sem disfarces, a luta e a história do povo negro na formação da identidade e cultura da sociedade brasileira que a Bienal Afro chegou à conclusão que contribuiu para ajudar a minimizar a desigualdade racial não é apenas resolver seus aspectos puramente econômicos, plasmar leis, mas é também educar a família, a comunidade, o professor e, nessa educação, reconstruiu a educação nos parâmetros edificados pelos seus principais protagonistas.

Para que a pessoa, indistintamente, não foce só um ente social, mas que foce também capaz de viver, difundir e contribuir para o desenvolvimento da cidadania plena, esse caminho é, portanto, a preparação das novas gerações para a vida em sociedade plenamente democrática, justa e conhecedora da sua formação histórica, e, consequentemente transformadora, para que, de fato, focemos gigantes pela própria natureza humana, rica em sabedoria.

A Bienal Afro-Brasileira foi de encontro às políticas públicas que visaram o combate à discriminação racial, à igualdade de oportunidades e às reparações.

“A história, um processo, prossegue, e todos nós, conscientes ou inconscientemente, por atos ou omissões, participemos dela”.

OBJETIVOS

- Dar visibilidade às produções independentes, cujos conteúdos editoriais valorizazem a História da África e a Cultura Afro-Brasileira, aproximando-os do mercado editorial e/ou auxiliando-os na criação de Cooperativa Editorial para concretizar as produções literárias.
- Oferece as produções aos Educadores de todos os níveis, cada um ao seu turno, para suprir a ausência de material didático para ser difundido nas salas de aula.

- Auxiliar as instituições de ensino na construção da identidade étnica dos alunos, pais, funcionários e comunidade.

- Fazer a discussão e tornar visível a temática racial para o conjunto da sociedade, através das manifestações culturais resultantes da trajetória de resistência: capoeira, samba, tambor de criola, ciranda, música, congada, reisado, boi-bumbá, etc.; além dos instrumentos musicais: atabaque, agogô, caxixi, cabaça, chocalho, etc.; exibição de vídeos e filmes; culinária de origem africana de todas as regiões do Brasil; moda; beleza; exposições artísticas; exposições fotográficas; artesanato; religiosidade de matriz africana e outras intervenções culturais relacionadas ao tema do evento.

- Introduzir a comparação do sistema brasileiro de inclusão racial e social, no contexto de uma economia transacional , com outros países desenvolvidos, emergentes e subdesenvolvidos, demonstrando o impacto de diferentes ambientes culturais, político-econômicos e normativos sobre a natureza da diversidade.

Serviço

O quê? Lançamento da Bienal Afro-Brasileira do Livro - Educar para a Diversidade
Quando? 07 de fevereiro de 20009 (sábado), a parti das 10h.
Onde? Câmara Municipal de Salvador – Pça. Tomé de Souza - Salvador/Ba.
Quanto? GRATUITO

PROGRAMAÇÃO:

Manhã:

-10h, Abertura

Mesas Temáticas
- Invisibilidade do Negro na Literatura Afro-brasileira
- Impacto da lei 10.639 no combate as desigualdades
- Lançamento do edital para seleção publica de material didático em Historia e Cultura Africana e Afro-brasileira e Educação das Relações Étnico Raciais para professores e alunos da rede estadual de educação

Almoço

Tarde:
- Apresentação do Conselho Consultivo da Bienal Afro-BrasileirA do Livro
-Visitação Publica ao pôr-do-sol no Forte São Marcelo
-Show intimista com artistas locais

Noite:
- Noite da Beleza Negra no Ilê Aiyê

Mais informações: Samuel Azevedo

Hamilton Oliveira (Dj Branco) – Assessor de Comunicação

Nos EUA, Obama. Em MG, "crioulo macaco"

Enquanto comemora-se a posse de um presidente negro nos EUA, elite governamental mineira pratica impunemente o racismo
Divulgação Segurança Antonio Carlos de Lima Na última sexta feira (16), enquanto o mundo inteiro preparava-se para a posse do primeiro presidente negro eleito nos Estados Unidos, comemorando o avanço e amadurecimento de uma sociedade que já foi considerada uma das mais racistas do mundo, em Belo Horizonte, capital mineira, uma funcionária do primeiro escalão do governo praticava impunemente o racismo.O segurança Antonio Carlos de Lima, funcionário de uma loja na região da Savassi, área nobre da capital, ao cumprir seu dever solicitando à secretária do vice-governador de Minas Marcela Amorim Brant, filha do ex-deputado federal Roberto Brant, para que não estacionasse seu veículo em local proibido, de uso exclusivo da loja, recebeu como resposta diversas ofensas, em clara prática de preconceito racial. "Seu crioulo, seu macaco, ja dei queixa de você lá dentro da loja".Chamada, a Polícia Militar compareceu ao local colhendo depoimentos e o testemunho de quem presenciara o fato, encaminhando a secretária do vice-governador e o segurança para a delegacia.O que ocorreria a seguir vem comprovar que em Minas Gerais, a lei não alcança aos que estão no governo. O que até então era conduzido dentro da lei, tomou outro caminho. Os policiais que faziam a ocorrência passaram a ser pressionados por capitães e coronéis da Polícia Militar. Abertamente pretendiam interferir no trabalho dos policiais, na tentativa de impedir o andamento do boletim de ocorrência.Antonio Carlos Lima, o vigia ofendido, fez questão de relatar à reportagem do Novojornal: "Agradeço aos tenentes e aos cabos da cia. 22 que, apesar da pressão sofrida, através de constantes telefonemas do alto escalão, fizeram seus trabalhos, garantindo a mim a integridade moral e emocional."Embora o crime de racismo seja inafiançável, depois de quase 6 horas na delegacia, onde compareceu uma equipe de reportagem de TV, que gravou ao vivo, e outras equipes de reportagem já não mais tiveram acesso.A tentativa de mudança de delegacia e o encaminhamento imediato da acusada para o fórum acabaram não dando em nada.Até hoje, quase uma semana depois, nem mesmo uma nota sobre o assunto as entidades ligadas ao movimento negro e direitos humanos em Minas Gerais emitiu.A situação dos direitos civis em Minas Gerais beira o absurdo, quando chegamos a ponto de membros do comando da Polícia Militar tentarem interferir para que seus subordinados não cumpram a lei, favorecendo a elite governamental e a demonstração cabal de que em Minas não existe lei para quem está no governo.Cópia do boletim de ocorrência

Central Única dos Trabalhadores de Minas GeraisEdifício Atlântico - Rua Curitiba, 786 - 2 andar - CentroBelo Horizonte - Minas GeraisCep: 30.170-120Telefone: 31... - Fax: 31-2102-1902 Site: www.cutmg.org.brE-mail: cutmg@terra.com.br*