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Projetos - Projetos CEDINE
Extermínio Racista dos Meninos do Morro da Providência
O caso dos três rapazes do Morro da Providência chocou o
Brasil. O CEDINE está acompanhanhando este caso de perto. Marcos Paulo
da Silva Correia, David Wilson Florêncio e Wellington Gonzaga da Costa,
de 17, 24 e 19 anos, respectivamente, voltavam de um baile funk, na
manhã do dia 14 de junho quando, segundo testemunhas, foram detidos na
subida do Morro da Providência por soldados do Exército que ocupam a
favela desde dezembro de 2007 no trabalho social em que Wellington
trabalhava.
O Comando Militar do Leste informou que os rapazes foram detidos porque teriam desacatado os soldados, mas afirmou que o comandante da tropa determinou que os três fossem liberados depois de ouvidos. Mas os moradores dizem que os rapazes foram entregues para traficantes de uma quadrilha rival em outro morro.
Os três foram torturados e mortos. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Wellington teve as mãos amarradas e corpo perfurado por vários tiros. David teve um dos braços quase decepado e também foi baleado. O menor morreu com um tiro no peito e foi arrastado pela favela com as pernas amarradas. Os corpos foram encontrados no dia 15, no lixão de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Cerca de 200 moradores do Morro da Providência, na Zona Portuária do Rio, fizeram uma passeata do Santo Cristo até o Comando Militar do Leste, no Centro do Rio, para protestar contra a morte de três jovens que moravam na comunidade. A manifestação aconteceu logo após encontrarem os corpos dos rapazes.
Os 11 militares envolvidos no caso foram presos. Eles dizem que foram desacatados pelos três rapazes e que não desejavam a morte deles; queriam apenas que recebessem um "corretivo" dos traficantes.
O Exército abriu um inquérito para investigar as denúncias e a Polícia Civil também está apurando o caso.
A Secretária de Assistência Social e Direitos Humanos Benedita da Silva visitou as famílias das vítimas
O Comando Militar do Leste informou que os rapazes foram detidos porque teriam desacatado os soldados, mas afirmou que o comandante da tropa determinou que os três fossem liberados depois de ouvidos. Mas os moradores dizem que os rapazes foram entregues para traficantes de uma quadrilha rival em outro morro.
Os três foram torturados e mortos. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Wellington teve as mãos amarradas e corpo perfurado por vários tiros. David teve um dos braços quase decepado e também foi baleado. O menor morreu com um tiro no peito e foi arrastado pela favela com as pernas amarradas. Os corpos foram encontrados no dia 15, no lixão de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Cerca de 200 moradores do Morro da Providência, na Zona Portuária do Rio, fizeram uma passeata do Santo Cristo até o Comando Militar do Leste, no Centro do Rio, para protestar contra a morte de três jovens que moravam na comunidade. A manifestação aconteceu logo após encontrarem os corpos dos rapazes.
Os 11 militares envolvidos no caso foram presos. Eles dizem que foram desacatados pelos três rapazes e que não desejavam a morte deles; queriam apenas que recebessem um "corretivo" dos traficantes.
O Exército abriu um inquérito para investigar as denúncias e a Polícia Civil também está apurando o caso.
A Secretária de Assistência Social e Direitos Humanos Benedita da Silva visitou as famílias das vítimas
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