segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Um pouco de História da Dança


História da Dança
Fonte
História da Dança - Palladino Dança Social

www.palladino.com.br/site_historia.htm

Batuque: Dança de origem africana, caracterizada por requebros, palmas e sapateados, acompanhados ou não de canto. Por extensão, nome de certos ritmos marcados por forte percussão.

Be Bop: É um tipo de Jazz sofisticado. Anos 40.

Bolero: Um dos avós do Mambo, Chá Chá Chá e Salsa, nasceu na Inglaterra passando pela França e Espanha com nomes variados(dança e contradança). Mais tarde um bailarino espanhol, Sebastian Cerezo, fez uma variação baseadas nas Seguidillas, bailados de ciganas, cujos vestidos eram ornados com pequenas bolas(as boleras).Cantores mais famosos: Agustin Lara, Bienvenido Granda, Lucho Gatica, Gregório Barros, Pedro Vargas, Consuelo Velasquez, Armando Mazanera, Trio Irakitã e recentemente Luis Miguel.
Bossa Nova: Movimento renovador da música popular brasileira, surgido no Rio de Janeiro, na década de 1950. Caracterizou-se por harmonias elaboradas e letras coloquiais.

Calypso: Nasceu no carnaval de Trinidad e Tobago. Tinha no seu início um clima de "duelo" político.Cantores mais famosos: Harry Belafonte

Carimbó: Música folclórica da Ilha de Marajó desde o século XIX.Cantores mais famosos: Verequete, Pinduca, Milton Yamada.

Chá Chá Chá: Dança derivada do Danzon cubano, que se seguiu ao Mambo. O nome foi tirado do barulho feito pelos dançarinos nas pistas de dança. Popularizou-se no mundo com as formações das Big Bands, onde havia claro predomínio de instrumentos de sopro.Cantores mais famosos: Orquestra Aragón e Fajardo y sus Estellas.

Dance Music: Nasceu na Alemanha, na metade dos anos 70, por um dos homens fortes de Donna Summer. Hoje quem mais fatura com a Dance Music são os japoneses

Descarga: Foi a mãe da salsa. Surgiu com a união de diversos músicos tocando o que queriam, em grandes shows. Fusão entre a música latina, rigidamente estruturada e o improviso do Jazz.

El Son: Antiga forma musical popular em Cuba.

Forró: Designação popular dos bailes frequentados e promovidos por migrantes nordestinos nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Teve origem nas festas oferecidas pelos ingleses aos empregados que construíam estrada de ferro.
Habanera: Gênero de música e dança cubana, em compasso binário, que influenciou o Tango, o Maxixe e a música popular de quase todos os países hispano-americanos. Popular no século XIX, foi utilizada por grandes compositores, como Bizet, Albéniz e Ravel.

Jive: Uma mistura de Rock com Boogie Woogie americanos.

Lambada: Nasceu da adaptação do Carimbó eletrificado ao Merengue em 1976, Belém do Pará.Cantores mais famosos: Beto Barbosa, Márcia Ferreira, Manelzinho do Sax, Grupo Kaoma.

Lindy Hop: é uma dança que surgiu entre 1920 e 1930, no Harlem em New York, como uma mistura de outras danças: o breakaway, o Charleston e o sapatedado. Ele é dançado ao som principalmente de swing das Big Bands. O nome "lindy hop" surgiu do primeiro vôo solo cruzando o Oceano Atlântico, realizado em 1927 por Charles Lindbergh. O feito teve tanto êxito e repercussão que Lindbergh tornou-se imediatamente herói nacional. Devido à coincidência com o surgimento dos primeiros movimentos da crazy dance, esta foi batizada de lindy (de Lindbergh) e hop (salto, pulo). E foi do lindy hop, de sua enorme riqueza coreográfica, de seus loucos passos aéreos e solos que, mais tarde, a partir dos anos 50, surgiram os mais diferentes estilos de rock and roll e swing, como o jive, o rock acrobático e outras variações

Lundum: Conhecido também como Lundu, Landu ou Lundu. Dança e canto de origem africana, baseados em sapateados, movimentos acentuados de quadris e umbigadas. Trazidos para o Brasil(Pará) por escravos Bantos no século XVIII. Nessa mesma época os escravos praticam-no no Rio de Janeiro, onde constituiu uma das origens do Samba e da Chula.Cantores mais famosos: grupos folclóricos.

Mambo: Nasceu em Cuba e virou uma salada musical. Tem como antepassados os ritmos afro-cubanos derivados de cultos religiosos no Congo. Seu nome vem da gíria usada pelos músicos negros("Estás Mambo"-tudo bem com você?-) que tocavam El Son nas charangas(bandas locais cubanas). Perez Prado adicionou metais nas charangas e foi de fato o primeiro a rotular essa nova versão de El Son de Mambo. Invadiu os E.U.A. nos anos 50.Cantores mais famosos: Prez Prado, Xavier Cugat,Tito Puente e Beny Moré.

Merengue: Ritmo veloz e malicioso, nascido na República Dominicana, tem o seu nome derivado do jeito que os dominicanos chamavam os invasores franceses no século XVII(merenque).Cantores mais famosos: Juan Luis Guerra e Walfrido Vargas.

Milonga: Popular das zonas próximas ao estuário do rio da Prata, interpretada com acompanhamento de violão.

Pagode: Variação do samba que apresenta características do choro, tem estilo romântico e andamento fácil para dançar. Obteve grande sucesso comercial no início da década de 1990.

Passo doble: Nasceu há três séculos, na Espanha, junto com as touradas. Tem o mesmo ritmo quente e apaixonante desse espetáculo.

Polca: Dança e música originária da Boêmia, popular em meados do século XIX nos salões europeus. Caracteriza-se pelo movimento rápido, em compasso binário e andamento alegreto.

Quick Step: Ritmo americano que como o próprio nome diz, é rápida e cheia de pulinhos.

Reggae: Estilo musical que uniu os ritmos caribenhos com o Jazz e o Rhythm and Blues. Símbolo dos movimentos político-sociais jamaicanos nas décadas de 1960 e 1970. Seus principais intérpretes são Bob Marley, Peter Tosh e Jimmy Cliff.

Rock And Roll: ou simplesmente Rock, é o estilo musical que surgiu nos Estados Unidos em meados da década de 1950 e, por evolução e assimilação de outros estilos, tornou-se a forma dominante de música popular em todo o mundo. Os elementos mais característicos do estilo são as bandas compostas de um ou mais vocalistas, baixo e guitarras elétricas muito amplificadas, e bateria. Também podem ser usados teclados elétricos e eletrônicos, sintetizadores e instrumentos de sopro e percussão diversos.Do ponto de vista musical, o Rock surgiu da fusão da música Country, inspirada nas baladas da população branca e pobre do Kentucky e de outras regiões rurais do centro dos Estados Unidos, de estilo épico e narrativo; e do Rhythm and Blues, por sua vez uma fusão dos primitivos cantos de trabalho negros e do Jazz instrumental urbano. Inicialmente de música muito simples, era um estilo de forte ritmo dançante. Entre os primeiros cantores e compositores, quase todos negros, destacaram-se Chuck Berry, Little Richards e Bill Halley, este líder de uma banda conhecida no Brasil com o nome de Bill Haley e seus Cometas, que gravou a pioneira Rock Around the Clock. As letras das canções da época referiam-se, de forma inculta e irreverente, a temas comuns ao universo dos jovens, como amor, sexo, crises da adolescência e automóveis. Utilizavam percussivamente o som das palavras e também sílabas soltas e onomatopaicas, como be-bop-a-lula, que deu nome a uma canção.Elvis Presley foi o primeiro grande astro do Rock e da emergente indústria fonográfica. Apoiadas sobretudo no sucesso do gênero, as gravadoras americanas transformaram-se em impérios financeiros e, em sua intenção de tornar o rock atraente a uma maior audiência, promoveram transformações que descaracterizaram a vitalidade inicial do movimento. No início da década de 1960, no entanto, o Rock inglês explodiu com uma carga de energia equivalente à dos primeiros músicos americanos do estilo e seu sucesso logo conquistou o público jovem americano. Destacaram-se no período The Beatles, banda inglesa cuja música foi influenciada diretamente pelos primeiros compositores do Rock. Tipicamente agressiva era a postura dos Rolling Stones, a mais duradoura das bandas da época, ainda em atividade na década de 1990. A sonoridade das palavras voltou eventualmente a ser mais importante que o sentido, na tentativa de descrever experiências com o uso de alucinógenos. Na América, Bob Dylan tornou-se conhecido com o Folk Rock, que unia os ritmos do Rock às baladas tradicionais da música Country. Sua música encerrava uma mensagem política em linguagem poética. Progressivamente, as letras das canções passaram a abordar os mais variados assuntos, em tom ora filosófico e contemplativo, ora ácido e mordaz. A música passou também por um processo de maior elaboração e surgiram os solistas de grande virtuosismo, sobretudo guitarristas, e arranjos com longas partes instrumentais de complexa orquestração. A cantora Janis Joplin, o guitarrista Jimi Hendrix e o cantor Jim Morrison, do The Doors, representam um período de fértil experimentação musical do estilo. Na década de 1970, surgiram inúmeros subgêneros, como o Rock progressivo do Pink Floyd, basicamente instrumental e conectado com a música erudita; o Technopop do Alan Parsons Project, que explorava o sintetizador e as técnicas de estúdio; o Art Rock, ligado ao artista pop Andy Warhol e aos músicos John Cale e Lou Reed; o Heavy Metal do Kiss e do Van Halen e o Punk Rock do Sex Pistols, surgido no movimento punk, que levou a extremos a intensidade sonora dos instrumentos e a agressividade das letras e atitudes; o glitter de Alice Cooper e David Bowie, que acentuou o lado andrógino dos cantores, com figurinos exóticos e pesada maquiagem; e o Pop Rock, fusão do estilo a gêneros mais comerciais, com larga utilização de instrumentos eletrônicos.

Rumba: O embalo sensual da Rumba nasceu como dança da fertilidade em que os passos dos bailarinos imitavam a corte dos pássaros e animais antes do acasalamento. Durante a dança, há sempre um elemento de insinuação e fuga.

Salsa: Ritmo musical desenvolvido a partir da segunda metade do século XX com contribuições da música caribenha e de danças folclóricas dessa região, como a Conga e o Mambo. Em seu acompanhamento predominam os instrumentos de percussão.

Samba: dança popular e gênero musical derivado de ritmos e melodias de raízes africanas, como o Lundu e o Batuque. A coreografia é acompanhada de música em compasso binário e ritmo sincopado. Tradicionalmente, é tocado por cordas (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão. Por influência das orquestras americanas em voga a partir da segunda guerra mundial, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do Choro, flauta e clarineta. Apesar de mais conhecido atualmente como expressão musical urbana carioca, o samba existe em todo o Brasil sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do Batuque. Manifesta-se especialmente no Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Como gênero musical urbano, o Samba nasceu e desenvolveu-se no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. Em sua origem uma forma de dança, acompanhada de pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, foi divulgado pelos negros que migraram da Bahia na segunda metade do século XIX e instalaram-se nos bairros cariocas da Saúde e da Gamboa. A dança incorporou outros gêneros cultivados na cidade, como Polca, Maxixe, Lundu, Xote etc., e originou o samba carioca urbano e carnavalesco. Surgiu nessa época o Partido Alto, expressão coloquial que designava alta qualidade e conhecimento especial, cultivado apenas por antigos conhecedores das formas antigas do samba. Em 1917 foi gravado em disco o primeiro Samba, Pelo telefone, de autoria reivindicada por Donga (Ernesto dos Santos). A propriedade musical gerou brigas e disputas, pois habitualmente a composição se fazia por um processo coletivo e anônimo. Pelo telefone, por exemplo, teria sido criado numa roda de partido alto, da qual participavam também Mauro de Almeida, Sinhô e outros. A comercialização fez com que um samba passasse a pertencer a quem o registrasse primeiro. O novo ritmo firmou-se no mercado fonográfico e, a partir da inauguração do rádio em 1922, chegou às casas da classe média. Os grandes compositores do período inicial foram Sinhô (José Barbosa da Silva), Caninha (José Luís Morais), Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana) e João da Baiana (João Machado Guedes). Variações surgiram no final da década de 1920 e começo da década de 1930: o Samba-Enredo, criado sobre um tema histórico ou outro previamente escolhido pelos dirigentes da escola para servir de enredo ao desfile no carnaval; o Samba-Choro, de maior complexidade melódica e harmônica, derivado do choro instrumental; e o Samba-Canção, de melodia elaborada, temática sentimental e andamento lento, que teve como primeiro grande sucesso Ai, ioiô, de Henrique Vogeler, Marques Porto e Luís Peixoto, gravado em 1929 pela cantora Araci Cortes. Também nessa fase nasceu o samba dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio e Osvaldo Cruz, e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos, com inovações rítmicas que ainda perduram. Nessa transição, ligada ao surgimento das escolas de samba, destacaram-se os compositores Ismael Silva, Nilton Bastos, Cartola (Angenor de Oliveira) e Heitor dos Prazeres. Em 1933, este último lançou o samba Eu choro e o termo "breque" (do inglês break, então popularizado com referência ao freio instantâneo dos novos automóveis), que designava uma parada brusca durante a música para que o cantor fizesse uma intervenção falada. O Samba-de-Breque atingiu toda sua força cômica nas interpretações de Moreira da Silva, cantor ainda ativo na década de 1990, que imortalizou a figura maliciosa do sambista malandro. O Samba-Canção, também conhecido como samba de meio do ano, conheceu o apogeu nas décadas de 1930 e 1940. Seus mais famosos compositores foram Noel Rosa, Ari Barroso, Lamartine Babo, Braguinha (João de Barro) e Ataulfo Alves. Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, gravada por Francisco Alves em 1939, foi o primeiro sucesso do gênero Samba-Exaltação, de melodia extensa e versos patrióticos. A partir de meados da década de 1940 e ao longo da década de 1950, o samba sofreu nova influência de ritmos latinos e americanos: surgiu o Samba de Gafieira, mais propriamente uma forma de tocar -- geralmente instrumental, influenciada pelas orquestras americanas, adequada para danças aos pares praticadas em salões públicos, gafieiras e cabarés -- do que um novo gênero. Em meados da década de 1950, os músicos dessas orquestras profissionais incorporaram elementos da música americana e criaram o Sambalanço. O partido alto ressurgiu entre os compositores das escolas de samba dos morros cariocas, já não mais ligado à dança, mas sob a forma de improvisações cantadas feitas individualmente, alternadas com estribilhos conhecidos cantados pela assistência. Destacaram-se os compositores João de Barro, Dorival Caymmi, Lúcio Alves, Ataulfo Alves, Herivelto Martins, Wilson Batista e Geraldo Pereira. Com a Bossa Nova, que surgiu no final da década de 1950, o samba afastou-se ainda mais de suas raízes populares. A influência do Jazz aprofundou-se e foram incorporadas técnicas musicais eruditas. O movimento, que nasceu na zona sul do Rio de Janeiro, modificou a acentuação rítmica original e inaugurou um estilo diferente de cantar, intimista e suave. A partir de um festival no Carnegie Hall de Nova York, em 1962, a bossa nova alcançou sucesso mundial. O retorno à batida tradicional do samba ocorreu no final da década de 1960 e ao longo da década de 1970 e foi brilhantemente defendido por Chico Buarque de Holanda, Billy Blanco e Paulinho da Viola e pelos veteranos Zé Kéti, Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeia e Martinho da Vila. Na década de 1980, o Samba consolidou sua posição no mercado fonográfico e compositores urbanos da nova geração ousaram novas combinações, como o paulista Itamar Assunção, que incorporou a batida do Samba ao Funk e ao Reggae em seu trabalho de cunho experimental. O Pagode, que apresenta características do Choro e um andamento de fácil execução para os dançarinos, encheu os salões e tornou-se um fenômeno comercial na década de 1990.


Soca: Nasceu no carnaval de Trinidad e Tobago. É uma abreviação de soul-cum-calypso.

Tango: surgido como criação anônima dos bairros pobres e marginais de Buenos Aires, o tango argentino tradicional tornou-se mundialmente famoso na voz de Carlos Gardel e, adaptado a uma estética moderna, com as composições instrumentais de Astor Piazzolla. Tango é uma música de dança popular que nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, no final do século XIX. Evoluiu a partir do candombe africano, do qual herdou o ritmo; da Milonga, que inspirou-lhe a coreografia; e da Habanera, cuja linha melódica assimilou. Chamado pelos argentinos de "música urbana", tem a peculiaridade de apresentar letras na gíria típica de Buenos Aires, o lunfardo. Os primeiros Tangos, ainda próximos à Milonga, eram animados e alegres. O primeiro cantor profissional de tango, também compositor, foi Arturo de Nava. A partir da década de 1920, tanto a música como a letra assumiram tom acentuadamente melancólico, tendo como principais temas os tropeços da vida e os desenganos amorosos. A temática é freqüentemente ligada à vida boêmia, com menção ao vinho, aos amores proibidos e às corridas de cavalos. As orquestras compunham-se inicialmente de bandolim, bandurra e violões. Com a incorporação do acordeão, a que seguiram a flauta e o bandoneom, o tango assumiu sua expressão definitiva. Dos subúrbios chegou ao centro de Buenos Aires, por volta de 1900. As primeiras composições assinadas surgiram na década de 1910, no período conhecido como da Guardia Vieja (Velha Guarda). A partir daí, conquistou grande popularidade na Europa, com o impulso da indústria fonográfica americana. Os tradicionalistas incriminam a predominância da letra, a partir da década de 1920, como responsável pela adulteração do caráter original do tango. A voz do cantor modificou o ritmo, que já não comportava o mesmo modo de dançar. As figuras mais importantes da Guardia Nueva (Nova Guarda) foram o cantor Carlos Gardel -- cuja voz e personalidade, aliadas à morte trágica num acidente de avião, ajudaram a transformar em mito argentino -- e o compositor Enrique Santos Discepolo. Ao mesmo tempo, compositores europeus, como Stravinski e Milhaud, utilizavam elementos do tango em suas obras sinfônicas. Embora continuasse a ser ouvido e cultuado na Argentina conforme a feição que lhe foi dada por Gardel, o tango começou a sofrer tentativas de renovação. Entre os representantes dessa tendência, figuram Mariano Mores e Aníbal Troilo e, sobretudo, Astor Piazzolla, que rompeu decididamente com os moldes clássicos do tango, dando-lhe tratamentos harmônicos e rítmicos modernos. O Tango -- como o Samba, no Brasil -- tornou-se símbolo nacional com forte apelo turístico. Casas de tango e o culto aos nomes famosos de Gardel e Juan de Dios Filiberto perpetuam o gênero. Ao contrário do samba, no entanto, a criação artística do tango sofreu forte declínio a partir da década de 1950. Dança. Por sua forte sensualidade, o tango foi, a princípio, considerado impróprio a ambientes familiares. O ritmo herdou algumas características de outras danças de casais, como as corridas e quebradas da habanera, mas aproximou mais o par e acrescentou grande variedade de passos. Os dançarinos mais exímios compraziam-se em combiná-los e inventar outros, numa demonstração de criatividade. Fora dos ambientes populares e dos prostíbulos, onde imperava nos subúrbios, o tango perdeu um pouco da lendária habilidade dos bailarinos. Admitido nos salões, abdicou das coreografias mais extravagantes e evitou posturas sugestivas de uma intimidade considerada indecente, numa adaptação ao novo ambiente.

Valsa: Dança de salão derivada do Ländler, popular na Áustria, Baviera e Boêmia. Caracteriza-se pelo compasso ternário da música, pelos passos em que os pés deslizam pelo chão e pelos giros dos pares. Surgiu entre 1770 e 1780

Xote: Tipo de dança de salão de origem alemã, popular no Nordeste do Brasil, executada ao som de sanfonas nos bailes populares. Trazida ao Brasil em 1851 pelo professor de dança José Maria Toussaint, com o nome original de schottische. Também chamada Xótis.

West Coast Swing: Esta dança de rua americana evoluiu ao longo dos últimos cinqüenta anos do mais conhecido estilo retrô de Swing, o Lindy Hop, porém ao contrário do Lindy Hop que se manteve tradicional aderindo às Big Band Jazz e à música dos anos 1920 -1950 ‘s, o West Coast Swing tem se mostrado uma dança viva de evolução constante, seguindo as tendências musicais de cada década e se ajustado para acomodar novos estilos de dança.Na década de 1970 adotou um pouco do estilo da Disco e do Hustle. Hoje, pode ser dançado com a maioria das músicas tocadas nas rádios e incorpora muitos elementos de dança de Hip Hop e Jazz. Isto possibilita dançar West até em boates, em baladas e raves. Focado em improisação e interpretação musical, é a mais versátil das danças atuais, possibilitando a criatividade e improviso dos dançarinos independentemente. Durante décadas o West Coast Swing foi apreciado por milhares de dançarinos de todas as idades em todo os E.U.A. e Canadá, ainda assim atingia um pequeno público, mas com toda a atenção da mídia em desenvolvimento de filmes e programas de TV como “Dancing with the Stars” e “So You Think You Can Dance” – nos E.U.A -, “Bailando por Um sonho” e “Dança dos Famosos” – aqui no Brasil – todos os estilos de dança a dois acabam se tornando mais populares. Destarte, teremos novos dançarinos nas pistas de dança de salão, poderão começar por qualquer outro ritmo, mas quando conhecerem West Coast Swing, se apaixonarão.

Zouk: que significa festa - é uma dança praticada no Caribe (passada), mais frequentemente nas ilhas de Guadalupe, Martinica e San Francisco. Assim como o merengue o zouk é dançado trocando-se o peso basicamente na cabeça dos tempos musicais (o que muitos professores de dança chamam simplesmente de tempo). No Brasil, utiliza-se a música Zouk para uma espécie de dança oriunda da lambada, porém, com movimentos mais adaptados ao andamento da música. A lambada era muito rápida e frenética, impossibilitando muitos passos que existem hoje. A dança zouk brasileira possui hoje vários estilos. Mas a base para a dança nunca deixou de ser a Lambada e os giros e movimentos de braços presentes na Salsa, Soltinho, Rock and Roll e Forro entre outros. É preciso ter muito cuidado para não confundir a música com a dança. A dança zouk brasileira pode ser dançada com diversos ritmos: kizomba, tarraxinha, cabolove, cabozouk, Zouk R&B. A dança zouk do Caribe (passada) está em muitos lugares como França, Inglaterra, São Tomé e Príncipe. Os principais pólos do zouk caribenho são: Angola, Antilhas, Cabo Verde e Haiti. A dança Kizomba, parecida com a dança zouk é febre em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal. Mas estes, não estão relacionados ao zouk dançado no Brasil

Fonte
websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas

O maxixe

O maxixe foi o primeiro tipo de dança urbana surgida no Brasil. Era dançado em locais que não atendiam a moral e aos bons costumes da época, como em forrós, gafieiras da cidade nova e nos cabarés da Lapa, no Rio de Janeiro. Por volta de 1875, estendendo-se mais tarde aos clubes carnavalescos e aos palcos dos teatros de revista. Os homens de classes mais privilegiadas frequentavam esses bailes e gafieiras, em busca da sensualidade das danças africanas. "Os pares enlaçam-se pelas pernas e braços, apoiando-se pela testa, essa maneira de dançar lhe valeu o título de escandalosa e excomungada. Foi perseguida pela polícia, igreja, chefes de família e educadores. Para que pudessem ser tocadas em casa de família, as partituras de maxixe traziam o impróprio nome de "Tango Brasileiro". Era uma forma de dançar não atrelada a um gênero musical específico, sendo inicialmente dançado ao ritmo do tango, da havaneira, da polca ou do lundu. Só nos fins do século XIX, as casas editoriais consideraram-no um gênero musical, imprimindo as músicas com essa classificação: "a primeira dança genuinamente brasileira". No início do século, alcançou grande sucesso nos palcos europeus, sendo apresentada com requintes coreográficos pelo dançarino Duque, na França e na Inglaterra, em 1914 e 1922, quando entrou em declínio cedendo espaço ao fox-trote e posteriormente ao samba.


A dança originou-se na África como parte essencial da vida nas aldeias. Ela acentua a unidade entre seus membros. Em sua maioria, todos os homens, mulheres e crianças participam da dança, batem palmas ou formam círculos em torno dos bailarinos. Todos os acontecimento da vida africana são comemorados com dança, nascimento, morte, plantio ou colheita; ela é aparte mais importante das festas realizadas para agradecer aos deuses,uma colheita farta. As danças africanas variam muito de região para região, mas a maioria delas tem certas características em comum. Os participantes geralmente dançam em filas ou em círculos, raramente dançam sós ou em par. As danças chegam a apresentar algumas vezes até seis ritmos ao mesmo tempo e seus dançarinos podem usar máscaras ou enfeitar-se.

A dança está presente no dia-a-dia das pessoas, seja no vilarejo ou no bosque sagrado ou das florestas. A dança interrompe a monotonia e estrutura do tempo. Assim como uma canção, a dança é uma forma de contar histórias.

Dança e Esporte Pular deitar e rolar fazem parte do jogo da capoeira. Não escapa se quer um músculo sem ser trabalhado ao ritmo do berimbau do atabaque e do pandeiro. Desenvolvem aspectos motores, passa noções de disciplina canaliza a agressividade. Esse jogo conquista pai, mãe e a garotada: tem música que brasileiro nenhum dispensa; a sequência dos movimentos parece uma dança e faz bem para a mente. Além disso pode ser a "senha" para despertar o interesse de seu filho por esporte. Dos tempos da escravidão pra cá, muita coisa aconteceu no mundo da capoeira, foram crises proibição, liberação, perseguição e etc ... Atualmente a capoeira é reconhecida e praticada mundialmente por um número muito grande de pessoas.


Danças afro-brasileiras
baiano/ baião-de pares
bambelô ou coco-de zambê-de roda bate-baú-de roda
batuque-de-fileira
calango-de-pares
carimbó-de-roda
Caxambu-roda
frevo-individual
jongo-de-roda
lundu-de-pares
maculelê-de-fileira
mineiro-pau-de-pares
pagode de amarante de fileira
partido-alto-de-roda
samba-de-roda
tambor-de-crioula-de-roda.

O tipo de Angola Veio da Angola e foi trazido pelos escravos negros como passatempo. Seu modo de dança é muito detalhista onde os movimento são efeitos lentamente com um ritmo bem devagar. Regional Este foi adaptado pelo brasileiros sendo assim o mais praticando hoje em dia. Seu modo de dança é mais agressivo, sendo comparado muito mais com uma arte marcial do que uma dança. Capoeira Tudo começou com uma dança da zebra. A palavra capoeira não é Africana, como se costuma pensar. Ele vem do tupi, kapueira, e possui dois significados - mato rolo ou roçado ou um cesto ou gaiola para carregar animais e mantimento. Os historiadores falam sobre o berço da capoeira, que pode ser rural ou urbano. Uns enxergam seu nascimento no campo, entre grandes plantações de cana e engenhos de açúcar onde as clareiras abertas no mato serviriam de canal para fuga dos escravos e espaços para o lazer.


Dança do Congo - É uma dança teatralizada que tem lugar na gravana, ao ar livre, realizada durante as festas religiosas e populares. Cada grupo de Dança do Congo é constituído por uma seção musical (três ou quatro tambores, flautas e canzás) e um número variável de figurantes, todos eles hábeis dançarinos: o capitão congo, o logozu, o anjo mole (anjo que morreu), o anjo cantá (anjo cantador), o o pé pó (figura que executa diversas acrobacias), ulogi o feiticeiro, o zuguzugu (ajudante de feiticeiro), três ou quatro bobos, o d jabu (diabo) e dez a dezoito soldados dançarinos.

ÚSSUA - Dança de salão, de grande elegância (uma espécie de mazurka africana), em que os pares são conduzidos por um mestre de cerimônias, ao ritmo lento do tambor, do pito doxi (flauta) e da corneta. Todos os dançarinos usam trajes tradicionais: as mulheres saia e quimono, xale ou pano de manta; os homens trazem chapéus de palhinha e usam no braço uma toalha bordada (que serve para limpar o suor do rosto).

DEXA - Típica da ilha do Príncipe de raízes angolanas. Ao ritmo de um tambor e de uma corneta, diversos pares executam danças de roda. As letras são quase sempre humorísticas, e implicam uma réplica da parte do visado. A dexa é dançada durante horas inteiras, apenas com ligeiras modificações.

PUITA E D'JAMBI
- Provavelmente com raízes angolanas, a puita é uma dança fortemente erótica, em que o tambor avança de forma frenética, obsessiva, sensual, pela noite dentro. Homens e mulheres formam filas indianas e, à mistura com alguns semi rodopios, fazem entrechocar os corpos de forma sexualmente explícita. Quando um parente deixa este mundo é de praxe executar-se uma puita em sua homenagem. A falta de cumprimento a este ritual pode ocasionar desventuras na família. Mas a puíta é tocada em muitas outras ocasiões, sendo uma das formas de música mais populares em São Tomé.

BLIGÁ (ou jogo do cacete) - É um misto de dança e jogo lúdico, em que a destreza e o vigor físico se aliam a uma sofisticada corporalidade e gestualidade que fazem por vezes lembrar certas artes marciais orientais. O bligá (que significa brigar) foi certamente, tal como a capoeira no Brasil, um modo de os escravos exercitarem uma arte de autodefesa sem que as autoridades disso se apercebessem.

SOCOPÉ - Os grupos de socopé são sociedades musicais com estandarte e fardamento próprio, organizadas segundo uma rigorosa estrutura hierárquica, que vai do Presidente aos sócios (os "membros" e as "membras"). As músicas têm um ritmo bastante lento, quase em tom de lamento, e os textos servem na maior parte das vezes para expor os principais problemas da comunidade ou para fazer crítica social ou de costumes.

CABETULA - Estilo de dança executado na região de Luanda em ocasiões festivas mas propriamente no período carnavalesco, por essa razão por vezes é conhecida como a dança do Grupo Carnavalesco União mundo da Ilha.

STLEVA E TLUNDU - O stleva e o tlundu são as únicas representações teatrais musicadas que não acontecem durante a gravana.

SUNGURA - Dança usual entre os povos da região sul de Angola (região do Huambo e Bié), também executada em cerimônias e rituais tradicionais, normalmente dançado em grupo.


DANÇAS DE SALÃO
- As danças de salão, mais conhecida por Kizomba, é uma dança executada preferencialmente em festas e cerimoniais, alias, Kizomba significa festa. Começou a ser executado nos Centros Recreativos e Culturais dos subúrbios luandenses e praticado nos primórdios por dançarinos profissionais no tempo colonial (tendo se generalizado nos dias de hoje), provavelmente entre as décadas de 60 e 70.

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