terça-feira, 6 de maio de 2014

8ª edição do Festival de Cultura e Arte Negra 2014

Informação adicional do Projeto

A Realização do Festival de cultura e arte negra surgiu com objetivo de dar visibilidade o artista que trabalha com a diversidade cultura na perspectiva de gênero é raça foi com esse objetivo que surge o  evento e com muita lutar é organização vamos realizar a 8ª edição do Festival de cultura e arte negra. É chegada a hora de perdermos o medo, e hoje através do Festival de cultura e arte negra, temos certeza, este objetivo cultural que faz parte da vida dos homens será alcançado e também pela importância do próprio tema motivar o artista no desenvolvimento de Seu potencial.

Programação

PROGRAMAÇÃO DAS MESAS DE DEBATES CCH UNIMONTES PRÉDIO 02 AUDITÓRIO DE 19.30H as 21.30 H

13 DE MAIO DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA O PRECONCEITO RACIAL

Dia 13 de Maio horário 19.30H as 21.30 H

Mesa de debate com Papiõn Cris Santos
A Lei 11.645/08 e Intolerância a Espiritualidade Indígena e Oficina de Reutilização e Grafismos Indígenas das 16.00h às 18.00h.


Dia 14 de Maio horário 19.30H as 21.30 H

Mesa sobre a lei 10639 ,Com Maria Du Carmo Costa ( Madu Costa) Professora de Arte e Literatura na empresa Escola Municipal Belo Horizonte
Contando  estória,Slogan.:Já falei 10639 vezes que racismo é crime.

Dia 15 de Maio horário 19.30H as 21.30 H

Mesa: Autoestima e imagem corporal, com a Prof.ª Luciana de Almeida Moreira.
Pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Narrativas Formativas – GEPENAF e  Crime cibernético, com a Advogada Lucélia Saraiva Aguiar -

Programação das oficinas

Local das Oficinas ( Núcleo de Dança Luciano de Jesus ) AV Amperes 365 Bairro de Lurdes Próximo a Igreja Católica. 

Sexta Feira dia 16 Oficina de grafite com Wender Miranda - Montes Claros,  das 9H às 12H /Capoeira Angola com Jean Cigano – Montes Claros,  das 9H às 11h/ de Break com Dário Adam -Montes Claros, das 15H às 17H/ de Mascaras Africana Mascaras Africana com Olívio Cerqueira - Montes Claros, das 18H às 21H

Sábado 17 Oficina de Mascaras Africana Mascaras Africana com Olívio Cerqueira - Montes Claros, das 8H às 14h /Trança e Penteado com Ednéa Rubim - RJ e Claudia Santiago - RJ das 8H às 12.H / de Turbante e Amarras com Neguinha Moura -RJ das 13.H às 17.00H

Domingo dia 18 Oficina de Dança Afro com Evandro Passos - Belo Horizonte das 8H às 10H/ Percussão com Luciano de Jesus - Montes Claros das 10H às 12H 

Programação cultural no Quintal Cel Prates 92 Centro

Apresentações Culturais, Culinária Africana, Moda e Beleza Negra com Desfile de Turbantes e Amarras,Lançamento de Livro, Dança Afro, Capoeira e Comida di Preto.
Contatos: 38 91044369 TIM /38 88460040 OI/ 38 97409883 VIVO


Objetivos das oficinas do FECAN

Oficina de Grafite

GERAL

Contribuição e capacitação na compreensão do desenho e da pintura como meios expressivos, com valores históricos – culturais de importante papel social, assim como utilizar diferentes formas de procedimentos através do uso de materiais próprios do campo plástico a partir da análise da produção artística de rua e seus aspectos semânticos.

ESPECÍFICOS



Promover a utilização e pesquisa de materiais artísticos; desenvolver a sensibilidade e a criatividade dos alunos; Possibilitar uma reflexão crítica dos alunos em busca da construção de um conceito de  Cidadania; Compreender o uso dos elementos básicos da linguagem visual; Identificar os significados expressivos e comunicativos das formas plásticas; Apontar as transformações corridas na sociedade de acordo com sua evolução
Industrial; Enfocar em linhas gerais as diferenças entre graffiti e pichação; Estudar as principais intervenções estéticas de caráter urbano e ambiental; proporcionar, um estudo de desenho, onde será abordado todos os elementos necessários para se chegar a técnica do graffite (estudo de cores e formas por exemplo). Também estará trabalhando o olhar dos participantes da oficina para o seu cotidiano, procurando fazer da oficina um observatório do espaço onde você esteja inserido, a fim de valorizar a identidade local e ajudando na formação de cidadãos participativos.


Oficina de Dança de Rua


Esta oficina visa, não só a difusão da história da dança e seus movimentos, mais também a prática da dança de rua, analisando o processo evolutivo da mesma, realizando vivências paralelas, comparando a dança "contemporânea" com a "primeira" dança a ser praticada. Proporcionando o conhecimento do próprio corpo, ajudando num desenvolvimento motor melhor, possibilitando o aluno obter respostas fisiológicas, psicológicas, que resultarão num melhor desempenho em vida pessoal e profissional. Trabalhando principalmente o respeito mútuo, convivência em grupo, socialização e a formação como cidadão.


Oficina de Turbante

Os turbantes têm origem na África, e os turbantes são usados como e para proteção de ORI (cabeça). Na África a forma de adornar (amarrar) a cabeça tem significados.
Jovens e adolescente utiliza turbantes menores e sem ornamentos, bem discretos, e assim conforme o seu poder maior o seu turbante.
No Brasil é uma resistência do nosso povo para com nossos irmãos africanos e ancestrais. Usados no ILE ASE (casa de candomblé),Blocos afros, afro descendentes Afoxés, E por pessoas iniciadas na Religião de MATRIZ AFRICANA.
Hoje é uma tendência na moda que tem influência em África, e temos visto o uso dos turbantes em diferentes regiões, significando como a estampa africana e seus costumes estão nós influenciando ainda hoje.

Oficina de penteados africanos

Objetivo a valorização e preservação da cultura afro-brasileira, proporcionando através do fazer e do saber, poderemos compreender a identidade cultural de matriz africana no Brasil. O fortalecimento da cultura de matriz africana será desenvolvido não só no período das oficinas, mas durante o ano de 2014 com várias iniciativas nascidas nas edições anteriores do FECAN, que sempre pautou pelo resgate e fortalecimento das manifestações culturais de matriz africana.

Oficina de Mascaras Africana

As Máscaras Africanas foram às protagonistas da arte africana. A máscara representava um disfarce místico com o qual os africanos poderiam absorver forças mágicas dos espíritos e assim utilizá-las em benefício da comunidade: na cura de doenças, em rituais fúnebres, cerimônias de iniciação, casamentos e nascimentos. O trabalho com as máscaras africanas também contribui para o reconhecimento da identidade afro brasileira integrando a memória cultural do nosso país, a oficina visa também oportunizar ao público interessado um encontro com as máscaras africanas, concebidas nas suas dimensões técnicas e representativas desde os princípios fundamentais de concepção até sua utilização como um potente elemento para o trabalho criativo do ator, a oficina não pressupõe nenhum conhecimento prévio ou específico de escultura, mas procura uma flexibilidade nas exigências de pré-requisitos de modo a fomentar um trabalho sério de divulgação de uma técnica pouco explorada e uma troca mútua de experiências.                       

Oficina de Reutilização e Grafismos Indígenas


A intenção desta oficina é propagar a cultura Indígena e seu grafismo, acreditando que seja de grande importância para todos, este conhecimento milenar existente me nosso país. Os indígenas buscam referencias visuais nos elementos da natureza, para a construção dos desenhos nas pinturas corporais. Por tanto, utilizam-se de pigmentos oriundos de vegetais e minerais geralmente encontrados nas regiões onde habitam.
As técnicas decorativas, bem como as suas simbologias encontram no corpo humano um dos seus suportes para a representação estética da arte plástica, que alem de uma manifestação artística, é também um resgistro etnocultural. Essas mesmas observações valem para os padrões encontrados nas pinturas dos utensílios cotidianos, nas indumentárias e nos desenhos do espaço habitacional.
Os aspectos visuais, obtidos através da semiótica apresentada na decoração corporal, remetem-nos à identidade de cada etnia, onde são relatadas as mudanças sociais básicas decorrentes do processo etário, hierarquia, gênero, entre outros. Para estabelecermos relações entre esses diferentes grupos humanos promovendo a interculturalidade, necessitamos de maiores estudos pela gama de informações que eles nos oferecem.
A arte Indígena constitui-se um referencial importante, para os professores que pretendem desenvolver projetos interculturais constituindo-se uma porta de entrada a outras questões, pois nas sociedades Indígenas, a arte está relacionada a todos os outros aspectos da vida social, diferentemente do conceito de arte na nossa sociedade. Assim as pesquisas relacionadas a estética considera as tradições e o contexto histórico-social de cada etnia, desbancando a idéia generalizadora, difundida inclusive nos livros didáticos. A pintura e as manifestações gráficas dos grupos Indígenas brasileiros foram objetos de atenção desde o primeiro século da colonização. Os estudiosos nunca deixaram de registrar-las e de admirá-las, estejam elas presentes nos corpos, nos utensílios, e atualmente também nos papeis, que se apresentam como um novo campo de expressão para os artistas Indígenas.

Oficina de Percussão

Objetivo da oficina é a  interação e resgate da musicalidade ancestral africana promover vivências sonoras com os participantes, possibilitando novas descobertas através dos instrumentos construídos e tocados por eles mesmos, partindo da abordagem eco-sustentável dos recursos existentes na região circundante (bambuzal, bananeiras) e dos materiais específicos fornecidos pelo facilitador; Construir e tocar instrumentos de percussão, experimentando diferentes combinações de timbres e afinações, tendo como repertório tanto improvisações estruturadas como motivos melódicos de inspiração étnica e canções de temáticas voltadas para o dia a dia do aprendiz da percussão.

Oficina de capoeira angola


Os objetivos da oficina de Capoeira Angola é a ampliação do universo cultural acerca da capoeira, valorizando seus aspectos herdados da cultura africana em sua pluralidade de formas adquiridas durante seu processo histórico de criação e recriação na África e no Brasil, traduzindo-se assim, como um importante elemento de resistência da cultura negra. Além disso, a Capoeira Angola contempla os indicativos educacionais no que tange a valorização da diversidade, a formação de identidade e o repúdio a qualquer forma de discriminação.
Sem medo de ser feliz a capoeira angola também contribui com o conhecimento do corpo do praticante, construindo assim a consciência corporal, ela é uma terapia para o corpo e alma

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