Telma: uma negra guerreira e
vaidosa como diz o ditado Deus escreve certo por linhas tortas,
diz um ditado cristão. Às vezes,
porém, essas linhas são tão
tortuosas quanto o gingado dos
corpos que executam algumas
danças de origem africana. E é com
vibração que Telma Maria Coelho
Barbosa conta o quanto suas aulas
de dança e os desfiles que organiza
têm ajudado crianças da periferia e
de famílias afrodescendentes a se
sentirem mais belas, mais ricas
culturalmente, mais felizes. Para
Telma, “essa é uma forma de Deus
operar em suas vidas, tornar esses
meninos e meninas mais fortes para
enfrentarem, com dignidade, todas
as adversidades, que não são
poucas.”
Maranhense, dançarina e professora de
danças populares brasileiras, como o
Tambor de Crioula, típico de seu estado
natal, Telma atua na Pastoral Afro da
Diocese do Xingu. “Nossas aulas e oficinas
culturais são ministradas em espaços de
ensino não
formal, que
funcionam no
contraturno escolar das crianças e
adolescentes”, explica a coreógrafa, que
também é massagista, especializada
em massoterapia, capoeirista e
percussionista. Telma Maria Coelho Barbosa dançarina (Danças
Afro e Tambor de Crioula), terapeuta corporal
holística, idealizadora do projeto beleza negra
na escola, criadora do grupo Conexão Dançar
África-Brasil, massoterapeuta, reikeana, renascedora, licenciada e bacharel em ciências da religião Promoter de eventos da
cultura negra, organizadora de oficina de
estilo logístico, organizadora de desfile de
moda afro, degustação de comidas afro.
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