quinta-feira, 30 de maio de 2019

Nomes das Homenageadas com o Troféu Rainha Nzinga 2019


Aldeir da Silva Rocha

Do Vale do Jequinhonha, da cidade de Rubim. Viúva aos 35 anos e com nove filhos Aldeir sinônimo de mulher de fibra, determinada e incansável, educou seus filhos com muito carinho sem passar por cima dos valores cristãos e morais. Há 45 anos chegaram à cidade de Montes Claros para recomeçar a sua vida com os nove filhos todos pequenos e com todo esforço e dedicação, trabalhando de faxineira no hospital Santa Terezinha e nas folgas, lavando roupas ou fazendo faxina para completar a renda e sustentar foi assim que Aldeir criou seu filhos.

Aledir Maria da Silva.

Professora pedagoga e psicopedagoga. Negra exótica preservo minhas origens, com meu jeito e estilo africano herdado dos meus ancestrais. Sou militante nas questões Étnicas raciais, Culturais, combate ao racismo, discriminação de gênero e raça. Desenvolvi projetos junto à secretaria de educação da Prefeitura municipal de Campinas, o projeto “Boneca negra na sala de aula”, onde trabalhei o resgate e identidade dos alunos. Através da árvore genealógica, resgatando identidade e origens de seus familiares.
Sou mato-grossense porém moro em Campinas desde 1983, meus pais, negros tinham apenas o ensino fundamental mas lutaram e conseguiram dar estudo para os Dez filhos, sendo dois advogados, quatro professoras, um fiscal portuário, um policial, uma enfermeira é um administrador. Sou negra, mulher, batalhadora e uma vencedora.

Ana Estela Gonçalves Santos
 
Mãe de três filhos e avó de cinco netos. Natural e residente de Francisco Sá/Minas Gerais, 68 anos, filha de Isabel Gonçalves de Freitas. Começou a trabalhar como empregada doméstica na infância e exerceu essa função a muitos anos. Mas hoje é funcionária pública há mais de 20 anos da Câmara Municipal de Francisco Sá. Formada em Auxiliar Técnico de Enfermagem pelo Colégio Pirâmide de Francisco Sá em 2012. Graduada em Pedagogia pela UFSJ ( Universidade Federal de São João Del Rei) em fevereiro deste ano. Católica e faz parte de pastorais e movimentos da igreja. Em especial pastoral dos enfermos , como ministra atuante. Fazendo visitas e levando a comunhão. 
 
Creusa Alves
 
Mãe de duas filhas dois netos uma mulher guerreira lutou bravamente para criar as suas filhas trabalha como prestadora de serviços sendo diaristas para sustentar a sua casa; Creusa tem orgulho de ser negra, adora fazer amizade.
 
 
Cristina Gonçalves Vieira (Cris)
 
Brasileira Solteira de Montes Claros tenho 42 anos Sou estudante acadêmica de Direito e Funcionária pública, trabalho na Secretaria de desenvolvimento social onde faço trabalho também com morador em situação de rua fui voluntária no GRAPPA Grupo de Apoio e Prevenção aos Portadores da AIDS; ajudava a ministra palestras, visitas hospitalar e eventos para informação de prevenção. Também sou profissional do ramo de decoração, trabalho com balões aos finais de semana. Uma vez por mês faço festas para uma criança carente e também uma vez por ano dou curso gratuito de arte com balões para meninas carentes de preferência negras. Gosto de ajudar em eventos pra criança carentes.


Deny Moura

Pesquisadora de Turbantes e Amarras(Moda Afro)
Professora de Dança Afro e Dança Folclórica
Professora de modelo e Manequim
Produtora de Eventos Culturais
Pesquisadora de costumes e Moda Africana.
Engajada nos costumes e Empoderamento do Povo Preto!!
Ativista e atuante no Movimento Negro.
Casas de Asé - Ilê Asé Agué Marê "Projeto Dentro do Asé"
(Empoderamento e reconhecimento de costumes e comprometimento do Asé com a sua comunidade interna e do entorno)

Edite Silva
 
Natural de Diamantina-MG, atualmente residente em Montes Claros- MG. Minha formação é contadora, administradora de empresas e relações públicas, mas atualmente sou produtora e empresária do Cantor e compositor Bob Silva o Reggaeman Norte mineiro e Ativista Cultural apoiando principalmente a Cultura Alternativa que tanto sofrem por falta de incentivos em geral. Incentivar a Cultura é fortalecer nossas raízes, pois um povo sem raízes é um povo sem história. Amo cada trabalho, cada conquista, pois todas elas é através de muita luta, muita garra principalmente com Deus sempre no comando. Para recarregar as minhas energias nada melhor que a mãe Natureza, uma boa comida, livros e bons amigos.
 
 
Fernanda Bellator Santos

Para Fernanda ser preto não é só ter pele, já dizia Baco esu do Blues, e essa é a máxima que carrego na vida, luto pela minha ancestralidade, seja ela através da religião, música ou da vivência diária de uma mulher negra em um país que se orgulha de seu histórico escravocrata, e que tenta a todo custo nos calar! Porém, a resistência e um grito, e gritos dados não podem ser calados, ecoam de geração em geração formando uma resistência, da qual me orgulho de fazer parte!
 
 
Isabel Francisca de Jesus
 
Dona Bela é aquela senhora sábia divertida e admirável, que com seus 95 anos de idade nunca perdeu o encanto de viver, mesmo diante de sua luta para criar seus dez filhos. Autodidata. Mesmo sem acesso aos estudos e escolas, aprendeu a ler e escrever. Uma menina negra, pobre, filha de lavadeira e serviçal, Dona Bela aprendeu as primeiras vogais observando as filhas dos coronéis em suas lições com as cartilhas, nas ocasiões em que ajudava sua mãe nos serviços domésticos onde esta trabalhava, conhecendo assim o labor desde muito cedo. Com sua mãe aprendeu os ofícios de cozinheira, lavadeira e passadeira. Por meio destes criou seus filhos, trabalhando para os ricos fazendeiros da cidade. Além disso, Dona Bela trabalhou no mercado municipal vendendo café e bolos. Também escrevia cartas para as pessoas analfabetas da cidade em troca de um bocado de mantimentos para cozinhar para os filhos.Dona Bela é considerada uma das “mães de leite” mais antiga e ainda viva no Município de Porteirinha. Atendeu grande parte das famílias ricas da cidade naquela época, quando as “mães pretas” eram solicitadas para amamentar os filhos dos ricos. Atualmente Dona Bela passa os dias em casa, ainda realizando alguns serviços domésticos. Tem sempre a disposição um colo aconchegante e uma palavra amiga para todos que vão visitá-la ou jogar uma partida de “ferradinho”.

Jacqueline dias pereira
 
Mam’etu Bankizalu, a mãe Jacqueline, mulher dedicada às forças espirituais e apaixonada pelos Orixás. Zeladora de Santo, mãe de terreiro e mulher que nunca fugiu à luta. Uma super filha e uma mãezona para seus filhos espirituais, sempre zelou pelo seu ilê com garra, determinação e certeza de que o universo conspira a favor de quem é bom

Janaína Lopes Neves de Barros 
 
 
Profissional na área de saúde, como Agente Comunitária de Saúde na Unidade Básica de saúde Auxiliar de Enfermagem e 2011 concluiu o curso de Técnico de enfermagem. Em 2011 teve a oportunidade de atuar na área de Enfermagem na Unidade Básica de saúde Jd.Brasil situada na zona norte de São Paulo , interagindo com a população e com muita dedicação a comunidade, aonde adquiriu vasta experiência na área da saúde. Em 2018 foi atuar em outro setor da enfermagem o Home Care , aonde continua até o dia de hoje se dedica apaixonante sua profissão em presta cuidados e auxílio aos pacientes.

Maria Ângela Moreira

Nascida no dia 09/08/1961 na pequena cidade de Cruzília no interior do Sul de Minas Gerais filha de agricultores e com mais 10 irmãos desde pequena almejava sonhos de sair da pequena cidade. Aos 14 saiu de casa e foi para grande cidade de São Paulo para trabalhar como babá no ano de 1975.
E com isso veio a motivação para estudar. No ano de 1989 Maria Ângela prestou concurso público para a prefeitura de São Paulo para trabalhar como auxiliar de desenvolvimento infantil continuou os estudos ingressou na faculdade de pedagogia mesmo em meio às dificuldades com duas filhas não desistiu concluir com muita luta e força de vontade. Trabalhou 27 anos E hoje aos 57 anos de idade está aposentada e ativista simpatizante e luta pelos direitos do povo negro desse país ainda luta juntamente com sua categoria de profissionais os professores desse país por condições de trabalho melhor é uma guerreira nata e tem se dedicado desde seus 14 anos a fazer a diferença é deixar sua marca no mundo E exemplo para o seu legado e geração futura.

Maria das Dores Pereira da Silva
 
 
Quilombola, Vazanteira, Pescadora, conhecida como Dora Pereira, Maria das Dores é uma liderança nacional das comunidades ribeirinhas, moradora da comunidade quilombola Croata, localizada as margens direita do Rio São Francisco na cidade de Januária Minas Gerais, Dora faz parte do Movimento dos Pescadores e Pescadoras do Brasil, é conselheira do Conselho Pastoral dos Pescadores, do Conselho Municipal de Saúde e do Conselho Municipal de Promoção das Políticas de Promoção da Igualdade Racial do município de Januária.
 
 
Rita Diirr,

Produtora Cultural,
Integrande do Fórum de Mulheres Negras do Município de Niterói e do Estado do RJ;
Integrante da Organização da Marcha das Mulheres Negras do Estado do RJ
Integrante do Comitê Impulsor da Marcha das Mulheres Negras 2015
Fundadora do Bloco Saias na Folia,
Presidente da Liga de Bandas e Blocos Carnavalescos de Niterói Sambaquis,
Diretora Cultural da Liga de Escolas de Samba Lesnit,
Diretora de Organização do MNU-Niterói,
Fundadora do Baobab Reduto Afro Cultural de Niterói,
Ex-Gerente do Projeto de Economia Solidária da Prefeitura de Niterói;
Ex-Coordenadora da Ceppir-Niterói,
Ex-Coordenadora do Projeto Saúde e Cultura do MINC RJES,
hoje, Subsecretária da Coordenadoria de Direitos Humanos da Prefeitura de Niterói.

Ruth Sheila Souza 
 
 
Ativista do Movimento Social Negro, membro do Fórum de Mulheres Negras de Niterói, Coordenadora do Reduto Afro Cultural Baobab-Niterói, integrante do Comitê Impulsor da Marcha das Mulheres Negras em Niterói. Integrou a equipe da CEPPIR- Niterói(2013 2015) Afroempreededora e líder comunitária,Estudante da graduação de Serviço Social.
 
 
Sara Silva Rodrigues

Modelo a mais de oito anos e graduando Letras inglês na Universidade Estadual de Montes Claros, sempre procurei me envolver com as atividades do movimento negro. Seja dando palestras sobre autoestima e valorização da mulher negra ou em caminhadas e protestos lutando por nossos direitos. Buscando sempre combater e denunciar o racismo em todos os espaços.
 
 
Simone Santos

Pedagoga, educadora social formada pela UFMG e bacharelanda em Ciências do Estado pela mesma instituição. No ambiente acadêmico pude continuar o que já venho fazendo fora dele: participando de movimentos cujas pautas se dedicam à melhoria da população negra e de baixa renda por meio de políticas públicas e acesso à informação; como professora, atuo para que o ambiente escolar (sobretudo a sala de aula) seja um espaço de descoberta e construção do conhecimento, em que haja solidariedade e respeito às diferenças

Soraia Santos
 
Licenciada e Pós graduada em cultura popular e valores humanos pela Unimontes e teatro universitário pela UFMG

Uiara Lopes
 
Diretora da União de Negros pela Igualdade (Unegro), praticante do Candomblé e Vondunsi¹ da Roça do Ventura, um terreiro da tradição Jeje Mahi localizando na Bahia

Vandira de Souza Mendes Delgado

Militante dos movimentos sociais em especial o movimento negro, realizou vários eventos no tocante as Políticas de Promoção da Igualdade Racial, SOS Racismo, Saúde Coletiva voltada para a saúde da população negra.
Trabalhou como Assessora na empresa Assembléia Legislativa de São Paulo
Trabalhou como Nursing na empresa Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
Bacharel Enfermagem na instituição de ensino FMU - Faculdades Metropolitanas Unidas

Vera Lucia de Oliveira 
 
52 anos, natural de Montes Claros MG filha de José Martins e Terezinha Augusta (mulher guerreira mãe de 8 filhos, 18 netos e 7 bisnetos ela recebeu o troféu Rainha Nzinga em 2016) vera é funcionária pública da prefeitura de Montes Claros há 26 anos. Vera Lúcia sempre apoiou e se disponibiliza aos movimentos em especial o movimento negro Verá é apaixonada por capoeira influenciada pela sua amiga e irmã Luciana Axé que é professora de capoeira. Vera Lucia se orgulha de ser descendente materna indígena e paterno de Negros baianos.

Verônica Pereira de Lima

Conhecida no santo como Done Verônica ty oya,sou voluntária nas forças armada do Brasil,viajo em missão de paz,pra Moçambique,serra leoa ,porto príncipe, Guiné Bissau, tenho uma cooperativa de mulheres e crianças vítimas de estupros, orfandade, miséria, sou uma lutadora contra intolerância religiosa dentro e fora do Brasil, atualmente estou no Brasil abrindo minha casa de axé, dando continuidade aos meus trabalhos voluntários no Brasil, mantenho casas de instituições na Bahia/Salvador/Brasil.

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