UNEGRO REITERA SUA DEFESA AS COTAS RACIAIS E AO PROUNI.
O Supremo Tribunal Federal julga, hoje, ações que questionam a constitucionalidade da reserva de cotas raciais nas universidades
públicas e os critérios estabelecidos pelo ProUni. Ganham relevo nessa
pauta, principalmente, a ação ajuizada pelo DEM contra a Universidade
de Brasília (UnB), que reserva 20% das vagas para estudantes negros, e a
Ação Direta de Inconstitucionalidade(ADI) ajuizada pela Confederação
Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), que questiona os
critérios de acesso ao ProUni.
A UNEGRO – União de Negros
pela Igualdade, frente a esse episódio, externa Enquanto o
DEM, através da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF
186), defende que “as cotas raciais ferem o princípio da igualdade”,e a
Confenen sustenta que os critérios utilizados pelo ProUni são
“discriminatórios e inconstitucionais”, nós, da UNEGRO, ressaltamos que o
papel assumido pelo Estado brasileiro ao longo da história nacional
foi o de tratar igualmente os desiguais, ignorando a imensa dívida
social a ser resgatada. Há séculos o Estado e os governos negligenciaram
a necessidade de corrigir as condições desumanas em que viviam e vivem
grande parcela da população brasileira. Os poderes se constituíram e
foram exercidos na perspectiva de assegurar não os direitos de todos os
cidadãos brasileiros, mas apenas de uma parcela da população, o que
implicou privilégios de toda ordem para uma minoria. Ressalte-se que a
recorrência à lei e à coerção policial sempre foram instrumentos fáceis à
disposição da preservação da ordem e do Estado de Direito, fato
paralelo ao processo da constituição de uma nação que abarcava inúmeras
discrepâncias, todas inadmissíveis para sustentar a igualdade de todos
perante à lei.
A UNEGRO reitera sua defesa do ProUni e da permanência das cotas raciais nas universidades públicas, por ver nessas iniciativas oportunidades para a população negra, especialmente para a juventude, que sempre foi a mão a construir os prédios, mas pouco foi incorporada à instituição que difunde e desenvolve o conhecimento científico. A UNEGRO defende que o STF julgue improcedentes as ações do DEM e da Confenen e reconheça o direito conquistado por milhares de estudantes que hoje estão em salas de aula estudando através das cotas ou do ProUni. Rebele-se contra o Racismo! unegro.org.brsua posição na defesa categórica tanto das cotas raciais quanto dos critérios utilizados pelo ProUni. E o faz não movido apenas por razões humanitárias, motivada pelo desejo de praticar a filantropia e ajudar os estratos menos favorecidos da sociedade, embora seja esse argumento suficiente por si só, para posicionar-se favoravelmente a medidas que possam implementar políticas públicas de reparação racial e social, criando condições mais humanas e dignas para a população marginalizada.
Enquanto o
DEM, através da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF
186), defende que “as cotas raciais ferem o princípio da igualdade”,e a
Confenen sustenta que os critérios utilizados pelo ProUni são
“discriminatórios e inconstitucionais”, nós, da UNEGRO, ressaltamos que o
papel assumido pelo Estado brasileiro ao longo da história nacional
foi o de tratar igualmente os desiguais, ignorando a imensa dívida
social a ser resgatada. Há séculos o Estado e os governos negligenciaram
a necessidade de corrigir as condições desumanas em que viviam e vivem
grande parcela da população brasileira. Os poderes se constituíram e
foram exercidos na perspectiva de assegurar não os direitos de todos os
cidadãos brasileiros, mas apenas de uma parcela da população, o que
implicou privilégios de toda ordem para uma minoria. Ressalte-se que a
recorrência à lei e à coerção policial sempre foram instrumentos fáceis à
disposição da preservação da ordem e do Estado de Direito, fato
paralelo ao processo da constituição de uma nação que abarcava inúmeras
discrepâncias, todas inadmissíveis para sustentar a igualdade de todos
perante à lei.
A UNEGRO reitera sua defesa do ProUni e da permanência das cotas raciais nas universidades públicas, por ver nessas iniciativas oportunidades para a população negra, especialmente para a juventude, que sempre foi a mão a construir os prédios, mas pouco foi incorporada à instituição que difunde e desenvolve o conhecimento científico.A UNEGRO defende que o STF julgue improcedentes as ações do DEM e da Confenen e reconheça o direito conquistado por milhares de estudantes que hoje estão em salas de aula estudando através das cotas ou do ProUni. Rebele-se contra o Racismo! unegro.org.br |
quinta-feira, 26 de abril de 2012
UNEGRO REITERA SUA DEFESA AS COTAS RACIAIS E AO PROUNI
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