Em 20 de novembro de 2005, cerca de cinco mil pessoas vestidas de branco caminharam pelas ruas de Salvador em direção ao Dique do Tororó. À luz do sol e da Consciência Negra, o povo-de-santo marchou contra a intolerância religiosa da Federação até o Dique, resultando em um ato de resistência e de organização em torno de objetivos comuns: a liberdade de culto e o respeito às práticas religiosas de matriz africana. A I Caminhada do Povo-de-Santo, como ficou conhecida, é organizada pelo Coletivo de Entidades Negras (CEN), que agrega instituições baianas nos campos artístico, cultural, educativo e de entretenimento, além de Terreiros de Candomblé. Este ano, o ato já está sendo organizado e construído pelo Coletivo, que dessa vez pretende ampliar a ação, levando às ruas também representações religiosas do interior do estado. Em entrevista ao Ìrohìn, coordenadores do CEN falam sobre a mobilização da II Caminhada e da expectativa em torno do ato, marcado para o próximo 19 de novembro. Confira
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