Medida
visa orientar adoção de ações de promoção da igualdade racial nos
órgãos da administração pública federal, bem como possibilitar o
monitoramento e avaliação das políticas sobre a temática
O
quesito “raça/cor” passou a ser campo obrigatório dos registros
administrativos, cadastros, formulários e bases de dados do Governo
Federal desde dezembro de 2012. A inovação visa orientar os órgãos
públicos federais na adoção de ações de promoção da igualdade racial
previstas na Lei 12.288, que institui o Estatuto da Igualdade Racial e
atende a uma das mais antigas reivindicações do movimeno negro
brasileiro.
A
medida foi divulgada através do Aviso Circular Conjunto n° 01, de 28 de
dezembro de 2012, assinado pelas ministras Gleisi Hoffmann (Casa
Civil), Luiza Bairros (Igualdade Racial), e Miriam Belchior
(Planejamento). De acordo com o documento, a inclusão do campo
“raça/cor” deve ser feita conforme classificação do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística – IBGE. O preenchimento do quesito é
obrigatório, mediante autodeclaração nos documentos que contenham
informações pessoais, inclusive do público externo, no âmbito dos órgãos
e de seus vinculados.
“As
desigualdades presentes no grau de alcance e de impacto das políticas
públicas na realidade de 50,7% da população brasileira, que é negra, faz
do quesito raça/cor um instrumento fundamental da ação governamental no
planejamento, avaliação e alcance de tais políticas públicas”, explicou
Angela Nascimento, secretária de Políticas de Ações Afirmativas da
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).
Gestão e monitoramento
O objetivo, segundo disse, é registrar dados sobre os usuários dos serviços públicos federais, que possam ser utilizados na definição do perfil da população nas diferentes áreas de atuação do governo, de acordo com o recorte étnico-racial e que se estabeleçam instrumentos de gestão e indicadores para monitoramento e avaliação do impacto da implementação das políticas pública.
O objetivo, segundo disse, é registrar dados sobre os usuários dos serviços públicos federais, que possam ser utilizados na definição do perfil da população nas diferentes áreas de atuação do governo, de acordo com o recorte étnico-racial e que se estabeleçam instrumentos de gestão e indicadores para monitoramento e avaliação do impacto da implementação das políticas pública.
Ela
afirma ainda, que a inclusão do quesito para autodeclaração racial nos
formulários do governo atende a uma prioridade colocada pela SEPPIR e é
uma das mais antigas reivindicações do movimento negro brasileiro. “As
políticas são formuladas e executadas de acordo com o público para o
qual são direcionadas. Conhecer esse público, suas características e
necessidades, é, portanto, a melhor maneira de conferir efetividade e
eficácia para as ações de governo”, declara Nascimento.
A medida está prevista também no programa temático Enfrentamento ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial do Plano Plurianual
(PPA 2012-2015), documento que orienta as ações do governo nos próximos
anos. O objetivo que prevê a incorporação da perspectiva de igualdade
racial nas políticas governamentais tem uma meta que propõe a produção e
publicação de relatórios periódicos de monitoramento das políticas
sobre a temática. Entre as iniciativas propostas para o alcance do
objetivo está a inclusão e aperfeiçoamento de indicadores desagregados
por raça/cor e sexo nos sistemas de informações do governo, como
instrumento de monitoramento e avaliação de políticas e programas.
Fonte: SEPPIR
Quesito ‘raça/cor’ é adotado em registros administrativosdo Governo Federal
Medida visa orientar adoção de ações de promoção da igualdade
racial nos órgãos da administração pública federal, bem como possibilitar o monitoramento e avaliação das políticas sobre a temática O quesito “raça/cor” passou a ser campo obrigatório dos registros administrativos, cadastros, formulários e bases de dados do Governo Federal |
Um tom bem brasileiro
Até
no
nome identificava o seu país, abrigava-o dentro de si. Antonio Carlos
Brasileiro de Almeida Jobim faz aniversário hoje. Oitenta e
seis anos, se bem que muitos dirão que ele nos deixou em dezembro de
1.994, e, como réplica, contradigo que, obviamente, quem é
imortal não está sujeito a esses detalhes banais.
Maestro?
Pianista? Arranjador? Compositor? ...
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Em Salvador, atenção à saúde da população negra corre risco,denuncia presidente do Conselho
Em 2005, na primeira gestão de João Henrique
à frente da prefeitura da capital baiana, os secretários Gilmar Santiago (Reparação) e Luis Eugenio Portela (Saúde) se uniram para criar o Grupo de Trabalho Saúde da População Negra, tendo à frente a sanitarista Denise Ribeiro, com o objetivo de transversalizar políticas de saúde da população negra |
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