terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Quesito ‘raça/cor’ é adotado em registros administrativos do Governo Federal


Medida visa orientar adoção de ações de promoção da igualdade racial nos órgãos da administração pública federal, bem como possibilitar o monitoramento e avaliação das políticas sobre a temática

O quesito “raça/cor” passou a ser campo obrigatório dos registros administrativos, cadastros, formulários e bases de dados do Governo Federal desde dezembro de 2012. A inovação visa orientar os órgãos públicos federais na adoção de ações de promoção da igualdade racial previstas na Lei 12.288, que institui o Estatuto da Igualdade Racial e atende a uma das mais antigas reivindicações do movimeno negro brasileiro.
A medida foi divulgada através do Aviso Circular Conjunto n° 01, de 28 de dezembro de 2012, assinado pelas ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Luiza Bairros (Igualdade Racial), e Miriam Belchior (Planejamento). De acordo com o documento, a inclusão do campo “raça/cor” deve ser feita conforme classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. O preenchimento do quesito é obrigatório, mediante autodeclaração nos documentos que contenham informações pessoais, inclusive do público externo, no âmbito dos órgãos e de seus vinculados.
“As desigualdades presentes no grau de alcance e de impacto das políticas públicas na realidade de 50,7% da população brasileira, que é negra, faz do quesito raça/cor um instrumento fundamental da ação governamental no planejamento, avaliação e alcance de tais políticas públicas”, explicou Angela Nascimento, secretária de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).
Gestão e monitoramento
O objetivo, segundo disse, é registrar dados sobre os usuários dos serviços públicos federais, que possam ser utilizados na definição do perfil da população nas diferentes áreas de atuação do governo, de acordo com o recorte étnico-racial e que se estabeleçam instrumentos de gestão e indicadores para monitoramento e avaliação do impacto da implementação das políticas pública.
Ela afirma ainda, que a inclusão do quesito para autodeclaração racial nos formulários do governo atende a uma prioridade colocada pela SEPPIR e é uma das mais antigas reivindicações do movimento negro brasileiro. “As políticas são formuladas e executadas de acordo com o público para o qual são direcionadas. Conhecer esse público, suas características e necessidades, é, portanto, a melhor maneira de conferir efetividade e eficácia para as ações de governo”, declara Nascimento.
A medida está prevista também no programa temático Enfrentamento ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial do Plano Plurianual (PPA 2012-2015), documento que orienta as ações do governo nos próximos anos. O objetivo que prevê a incorporação da perspectiva de igualdade racial nas políticas governamentais tem uma meta que propõe a produção e publicação de relatórios periódicos de monitoramento das políticas sobre a temática. Entre as iniciativas propostas para o alcance do objetivo está a inclusão e aperfeiçoamento de indicadores desagregados por raça/cor e sexo nos sistemas de informações do governo, como instrumento de monitoramento e avaliação de políticas e programas.
Fonte: SEPPIR


Quesito ‘raça/cor’ é adotado em registros administrativos

 do Governo Federal

Medida visa orientar adoção de ações de promoção da igualdade
 racial nos órgãos da administração pública federal, 
bem como possibilitar o monitoramento e avaliação 
das políticas sobre a temática O quesito “raça/cor” 
passou a ser campo obrigatório dos registros 
administrativos, cadastros, formulários e bases 
de dados do Governo Federal 

Um tom bem brasileiro

Até no nome identificava o seu país, abrigava-o dentro de si. Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim faz aniversário hoje. Oitenta e seis anos, se bem que muitos dirão que ele nos deixou em dezembro de 1.994, e, como réplica, contradigo que, obviamente, quem é imortal não está sujeito a esses detalhes banais.
Maestro? Pianista? Arranjador? Compositor? ...

Em Salvador, atenção à saúde da população negra corre risco, 

denuncia presidente do Conselho

 
Em 2005, na primeira gestão de João Henrique 
à frente da prefeitura da capital baiana, 
os secretários Gilmar Santiago (Reparação) 
e Luis Eugenio Portela (Saúde) se uniram 
para criar o Grupo de Trabalho Saúde 
da População Negra, tendo à frente 
a sanitarista Denise Ribeiro, com 
o objetivo de transversalizar 
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negra 

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