“Árvore
da Lembrança” Nasceu
no dia 13 de janeiro de 1854, em Santo Amaro, na Bahia, Hilária Batista
de Almeida, conhecida como.Tia Ciata.
Era uma era mãe de santo e quituteira, filha de
Oxum — orixá que reina sobre as águas doces, deusa da beleza, do amor,
ligada á riqueza, á vaidade e ao poder feminino.
Aos 22 anos mudou-se para o Rio de Janeiro. Tia Ciata foi mãe de 15
filhos/as. Também foi Mãe de Santo. Era doceira e vendia seus quitutes
em um “Tabuleiro” vestida como “Baiana”, isso é, com “Saia”, “Pano de
Cabeça” e “Pano da Costa”.
Numa época em que a
libertação dos/as escravizados/as ainda era recente e que as “Religiões
de matriz africana e ou afro-brasileiras” e a “Capoeira” eram
indesejadas e ou malquistas. Tia Ciata acolhia em sua casa na “Pequena
África” que é como era conhecido seu bairro no Rio de Janeiro,
africanos/as e seus/as descendentes, mas da mesma forma, imigrantes
europeus/ias — paupérrimos/as — recém chegados/as no Brasil.
Em 1916, os tambores
africanos e ou afro-brasileiros juntaram-se aos violões italianos e aos
cavaquinhos portugueses. E “Ai, ai, ai / Dança o samba / Com calor, meu
amor / Ai, ai, ai / Pois quem dança / Não tem dor nem calor”. Na casa de
Tia Ciata foi gravado “Pelo Telefone” de “Donga” e “Mauro Almeida” que
é considerado o primeiro samba a ser gravado no Brasil. Entre 1920 e
1930 era significativo que as “Escolas de Samba” passassem pela “Praça
Onze” e pela “Casa de Tia Ciata”. A “Ala das Baianas” nas “Escolas de
Samba” são uma referência a Tia Ciata e a outras senhoras “Mães do
Samba”.terça-feira, 14 de janeiro de 2020
13 de janeiro de 1854, em Santo Amaro, na Bahia, Hilária Batista de Almeida, conhecida como.Tia Ciata.
“Árvore
da Lembrança” Nasceu
no dia 13 de janeiro de 1854, em Santo Amaro, na Bahia, Hilária Batista
de Almeida, conhecida como.Tia Ciata.
Era uma era mãe de santo e quituteira, filha de
Oxum — orixá que reina sobre as águas doces, deusa da beleza, do amor,
ligada á riqueza, á vaidade e ao poder feminino.
Aos 22 anos mudou-se para o Rio de Janeiro. Tia Ciata foi mãe de 15
filhos/as. Também foi Mãe de Santo. Era doceira e vendia seus quitutes
em um “Tabuleiro” vestida como “Baiana”, isso é, com “Saia”, “Pano de
Cabeça” e “Pano da Costa”.
Numa época em que a
libertação dos/as escravizados/as ainda era recente e que as “Religiões
de matriz africana e ou afro-brasileiras” e a “Capoeira” eram
indesejadas e ou malquistas. Tia Ciata acolhia em sua casa na “Pequena
África” que é como era conhecido seu bairro no Rio de Janeiro,
africanos/as e seus/as descendentes, mas da mesma forma, imigrantes
europeus/ias — paupérrimos/as — recém chegados/as no Brasil.
Em 1916, os tambores
africanos e ou afro-brasileiros juntaram-se aos violões italianos e aos
cavaquinhos portugueses. E “Ai, ai, ai / Dança o samba / Com calor, meu
amor / Ai, ai, ai / Pois quem dança / Não tem dor nem calor”. Na casa de
Tia Ciata foi gravado “Pelo Telefone” de “Donga” e “Mauro Almeida” que
é considerado o primeiro samba a ser gravado no Brasil. Entre 1920 e
1930 era significativo que as “Escolas de Samba” passassem pela “Praça
Onze” e pela “Casa de Tia Ciata”. A “Ala das Baianas” nas “Escolas de
Samba” são uma referência a Tia Ciata e a outras senhoras “Mães do
Samba”.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário