segunda-feira, 19 de maio de 2008

NGUNZO SEMPRE!

Ngunzo Sempre!Nos dias 23 a 25/05/08 em Lagoa Santa (MG) na Gruta da Lapinha. Associação Cultural Eu Sou Angoleiro e a Irmandade Atores da Pandega promovem o V Encontro. Aguardamos todos.23 a 25/05/08 Lapinha Museu Vivo no Mês daAbolição: V Encontro de Cultura de RaizLapinha Museu Vivo no Mês da Abolição: V Encontro de Cultura de Raiz, promovido pela Associação Cultural Eu Sou Angoleiro (Acesa). Neste ano o evento será realizado entre os dias 23 a 25 de maio, na Gruta da Lapinha, Igreja Nossa Senhora do Rosário e praça central da cidade de Lagoa Santa, em Minas Gerais.O Lapinha Museu Vivo é realizado, desde 2003, pela Acesa, por meio de seu núcleo Irmandade Atores da Pândega, e em parceria com a Prefeitura Municipal de Lagoa Santa. São três dias de práticas culturais gratuitas, com aulas de capoeira angola, teatro, percussão, dança afro e educação ambiental, para crianças e jovens de escolas públicas de Lagoa Santa, associações comunitárias ligadas a estes alunos e público em geral. Os últimos quatro anos de evento é a comprovação do sucesso de mobilização social, público, formação ambiental e repercussão cultural das manifestações de matrizes africana. Com mais de 300 agentes sociais envolvidos em sua produção/execuçã o, e um público médio de 1200 pessoas por edição, o Lapinha Museu Vivo propõe o contato das novas gerações com a ancestralidade de sua cultura e história. Trata-se, portanto, de um verdadeiro instrumento de acesso, vivência e valorização do patrimônio imaterial - das tradições culturais de raiz como a capoeira angola, os reinados, o congado, o candombe, a dança-afro; incluindo a valorização do patrimônio material arqueológico- ambiental da Gruta da Lapinha.O Lapinha Museu Vivo tem proporcionado ainda a troca de experiências geradas a partir da presença de grandes mestres de tradição oral. Ele tem trazido para Minas Gerias grandes nomes da Capoeira Angola, como os baianos e alunos diretos de Mestre Pastinha, Gildo Alfinete e Boca Rica (representantes da Associação Brasileira de Capoeira Angola) e João Pequeno (Academia João Pequeno de Pastinha, guardião da Capoeira Angola neste século), para trocar conhecimento com outros mestres de Minas, tanto da Capoeira Angola quanto de outras manifestações culturais do Estado, como dona Mercês, do Candombe do Açude, e dona Isabel, Rainha Conga de Minas Gerais, dos Reinados de Nossa Senhora do Rosário do bairro Concórdia e da Lapinha. O Lapinha Museu Vivo valoriza esses mestres pela grandiosa contribuição que eles têm dado à cultura do país, e garante que essas contribuições não se percam por falta de divulgação.

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