AÇÃO DE REPÚDIO A TODO TIPO DE DISCRIMINAÇÃO. POR UM DIA QUEM FOR CONTRA AO RACISMO NÃO VAI COMPRAR NO CARREFOUR
O Brasil só enxerga os fatos quando eles são vistos pelos olhos do opressor.
Passamos a vida dizendo que existe racismo. Mas ele não existe quando as grandes emissoras abertamente resolvem fazer enquetes se é a favor ou contra as cotas. Quando somos vilipejados na nossa origem e emissoras veiculam nossa tradição como maligna.
Mas de vez em quando como diz no MATRIX, algum vírus, algum defeito na máquina da mídia ocorre e viramos notícia. Sou obrigada a perguntar o que será que se esconde na MATRIX, no CAPITALISMO selvagem que nos torna notícia.
Será que o Carrefour não quis patrocinar a criança esperança, porque agora até contam que existe funcionários que já foram espancados até a morte por ser negro na mesma companhia, mas na época não era discriminação e agora o é.
E o discriminado, que história coletiva ele carrega. Por que não basta ser preto, ser visto como preto para nos tornar negro. Ser negro quando somos atacados individualmente, isto não é novidade. Todos os dias a polícia humilha alguém por ser visto como preto. Todo dia alguém é humilhado nas casas Bahia por ser negro lembra-se do episódio do senhor que foi interpelado se estaria roubando. A vida não nos poupa no serviço quando não somos reconhecidos como profissionais ou como sempre somos reconhecidos como ladrões ou os trabalhadores braçais.
Aqui mesmo em Osasco existe uma comunidade tradicional africana com 60 anos de idade, que desenvolve trabalhos sociais, que luta pela identidade racial e étnica, distribuí sexta básicas, cura as doenças da alma e do corpo, leva lazer aos seus participantes, luta arduamente para limpar a área que há cinco anos pelo prefeito foi prometido em comodato, os seus vizinhos queimaram o seu portal, derrubaram o seu muro feito com as próprias mãos de pneus para diminuir a agressão ao meio ambiente, mas isto não virou notícia, isto não foi passível de nenhum ato de repúdio. Quando nós construímos sempre nos olham com desconfiança e medo.
Mas o que todos dizem é que não podemos perder a OPORTUNIDADE, a MÍDIA, afinal o que resta aos que não tem poder é comer pelas beradas. Lei sempre imposta por uma sociedade escravagista, racista, discriminatória.
Então irmãos vamos surpreender ao próprio capitalismo e lançar uma campanha de apenas um dia, o mesmo um dia que nos tem sido negado no dia 20 de novembro como feriado. Por um dia aqueles que se vêem como negros, que tem filhos vistos como negros, que tenham algum familiar ou mesmo aquele amigo visto como negro, aquela baba, a empregada que tanto amo aquela que deu o leite, o tempo, o carinho e não comprem no Carrefour em repúdio ao fato de contratar empresas, terceirizar serviços sem importar que elas discriminem, e vamos avisar que cada empresa que repetir este fato terá o mesmo tratamento. Vamos ver se os interesses permanecem inclusive dos movimentos que pegam carona e buscam visibilidade, porque afinal precisam sobreviver.
Porque do contrario o que estamos fazendo é trabalhar para aumentar o lucro de quem nos fere.
Kota Mulanji
Dra Regina Nogueira
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele,por sua origem ou ainda por sua religião.Para odiar, as pessoas precisam aprender; e,se podem aprender a odiar,podem ser ensinadas a amar."(Nelson Mandela)
Makota Kizandembu Kiamaza/T.C.Mestra em Indumentária Africana Estilista-Afro/Artesã -Educadora Social
Tarologa/NumerologaCoordenação Executiva-Monabantu/MG
(31)96865777-87898828-34942620
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