quarta-feira, 4 de novembro de 2009

INQUISIÇÃO - PROFESSORA É PERSEGUIDA > POR ENSINAR HISTÓRIA DA ÁFRICA COM LIVRO DO FOLCLORE BRASILEIRO

A professora Maria Cristina Marques, lotada na Secretaria Municipal de Educação de Macaé vem sendo perseguida pela direção da escola Pedro Adami, por lecionar História da África, conforme determina a Lei 10639/03. Maria Cristina utiliza-se do livro "Exu - contos do folclore brasileiro", de Adilson Martins (editora Pallas), que tem parecer do MEC e está disponível na própria biblioteca do colégio. > > Por pressão da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, uma sindicância da Secretaria de Educação de Macaé foi instaurada em setembro. Para nossa surpresa, a Procuradoria do município - que deveria fiscalizar os atos da direção da escola - tem como alvo a própria professora, perseguida por cumprir a Lei.> > A professora está hoje, às 15h, na sede do CEAP - Rua da Lapa, 200 - sala 803 / Centro - dispnibilizando documentos que comprovam que alunos e professores estão sendo coagidos a "deporem" contra ela pela direção da escola. Os contatos das testemunhas (mães, alunos) e outras vítimas serão liberados para a imprensa. > > HISTÓRICO DE PERSEGUIÇÕES - A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) acompanha o caso desde junho deste ano, quando a direção da escola ameaçou colocá-la à disposição se ela não parasse de utilizar o livro. Não é de hoje que a CCIR recebe denúncias neste sentido, inclusive escolas que proíbem autores como Jorge Amado e Machado de Assis, porém até agora, nenhum mestre quis formalizar as queixas com medo da perseguição e da perda do emprego. > > > O Colégio Municipal Pedro Adami fica na serra de Macaé, distrito de Córrego do Ouro. É um lugarejo onde todas as pessoas se conhecem e a direção de uma escola tem poder de dominar a vida de dezenas de famílias. Segundo informações dos funcionários, os cargos comissionados da escola (funcionários de secretaria, serventes e etc) são administrados diretamente pela diretora e pelo sub-diretor. A professora Maria Crsitina acusa a direção de manipular a investigação da procuradoria do município. > > A denuncia foi feira ao MP há duas semanas. Maria Crsitina possui dois abaixo-assinados (um de professores e outro de alunos do turno da noite), várias fotos e ainda o testemunho de dois funcionários que não podem ser identificadas - para não perderem seus empregos. > > Infelizmente, a Inquisição ainda é uma realidade em locais não tão distantes deste país. Macaé recebe verbas do Governo Federal para capacitar professores para que a Lei 10639/09 seja cumprida. Maria Cristina é um dos 30 docentes que estão fazendo pós-graduação em História da África e Cultura Afro-brasileira, num curso ministrado pela Fundação de Educação do município.> > Em Minas Gerais, uma professora foi perseguida pela Secretaria Estadual de Educação por ministrar aulas de "turbante branco" na cabeça. Este caso também é monitorado pela CCIR.>estou divulgando a notícia, para que todos nós dirigentes de templo ou não possamos ir ao ministério público denunciar, pressionar e pedir punição exemplar para esta criminosa travestida de diretora de colégio. aqui no rio de janeiro, foi veiculado em um jornal que as mães evangélicas do colégio, acusaram a professora de praticar magia negra e de tráfico de órgãos(?) cade a lei??cadê o ministério público?em outro grupo postei que tá na hora de mostrarmos a nossa força, ou em alguns anos, seremos queimados como bruxos...temos que ter a nossa própria rádio em, todos os estados e pelo menos um programa em tv aberta......

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